Na esquina do café.
Sentado ali no cantinho,um boné na cabega, eu aguardava a chegada de Mafalda. Até agora, ela era a
Unica pessoa em quem eu confiava de verdade. Além dela, eu nadoatrevia a depositar minha confianga plena
em mais ninguém.
“Mafalda, vocé vaté aqui porque precisa de algo?” - Ela sentou-se a minha frente, visivelmente irritada. Dava
para perceber que o humor dela ndo estava nada bom.
“Eu vi as noticias na internet, falando que o assassino nao vai parar, que vai seguir matando.certeza,
havera outra vitima.” - Eu olhei ao redor, nervosa: “Eu sei quem € o assassino, mas nao tenho provas...”
Follow on NovᴇlEnglish.nᴇtMafaldaencaroudesconfianga: “Vocé sabe quem é o assassino?”
“A pessoa estd morando agora na casa da Luna...” - Eu temia que Mafalda nao acreditasse em mim.
Mafalda olhou para mim, incrédula: “Vocé ficou maluco?”
Levantei a mao, esfreguei o rosto e respirei fundo: “Desta vez, acredite em mim, é a pura verdade. Peca ao
Benito para ficar de olho nessa pessoa...certeza, ela vai agir novamente.”
Mafaldaolhou, dividida entre acreditar ou ndo: “Eu estive na casa da Luna ontem e nao vi nenhum
assassino, como assim?”
“Nao va mais la. O assassino esta se escondendo dentro da casa, vocé sé ainda no sabe.” - Eu olhava para
Mafalda, nervosa, preocupadaa segurancga dela.
Mafalda se manteve cautelosa: “Por que vocé sabe de tudo isso? Quem é vocé, afinal?”
“Vocé nao acreditaria se eu dissesse que sou a Luna... nem eu mesmo acreditaria.” - Suspirei: “De qualquer
forma, meu Unico objetivo é revelar a verdade, limpar o nda vitima e levar o assassino a justica.”
Eu queria proteger Mafalda, néo queria vé-la se machucar.
Mafaldaolhou como se eu fosse um louco, demorando para responder: “Vocé tem certeza de que estaa
cabega no lugar?”
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Fiquei um pouco irritada, mas entendia o ponto de vista de Mafalda. Afinal, uma pessoa estranha aparecer do
nada dizendo que é parente de alguém que morreu faz pouco tempo, isso certamente é chocante e assustador.
Eu respirei aliviada: “Obrigada, eu realmente n&o quero ver mais ninguém se machucar.”
Eu também baixei a cabeca, desanimada: “E, essa pessoa é muito perigosa, matou tantas pessoas...”
Ele agia como se ndo deixasse nenhum rastro.
Eu também balancei a cabega: “Eu também n&o.”
Eu suspirei aliviada e olhei para o reldgio.
O Grupo Macedo também estava em apuros,Evandro e seu filho no controle da empresa, seria dificil eu me
infiltrar.