“N&o, vocé nao pode gostar dele mais...”
Quando entrei no quarto do Fabio, de repente , fui prensada contra a parede por ele.
Eledisse para ndo gostar mais dele.
Falava de Adonis.
“Nao gosto mais.” Baixei a cabega, a voz um pouco rouca.
“Mentira...” Ele disse que eu estava mentindo.
“Eu...” Tentei explicar, mas meu maxilar estava preso ao dele e ele bloqueou , fazendo as palavras voltarem
para minha boca.
Minha respiragao estava quente, a temperatura do quarto também.
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Ainda tinha medo dele, quando ele se tornava sério, era assustador. “Robson...”
Quando eu o chamava de Robson, ele parecia recuperar um pouco da razao.
De fato, seus olhos frios congelaram por um momento ao ouvir seu nome, e elesoltou, respirando fundo,
provavelmentemedo de machucar o bebé na minha barriga.
“Luna... ndodeixe mais, ndoengane...”
Ele repetia a palavra ‘mais’.
Parecia que estava dizendo que Luna o havia enganado varias vezes antes.
Mas eu ndolembrava.
Naquela noite, Faestava muito insistente, segurandofirmemente, relutante emsoltar.
Talvez por ter se molhado na chuva, fiquei um pouco febril a noite, atordoada euma dor de cabeca terrivel.
Algumas memérias que ndo eram minhas comegaram a se infiltrar em minha mente.
“Para controlar o Fabio, vocé precisa ser como alguém, ela se chama Luna...”
“Vocé tem que imitar seus gestos e movimentos, até mesmo um simples gesto ou palavra, tem que ser
exatamente como Luna.”
“S6 assim Favai querer te manter por perto, e passo a passo... Vocé vai conseguir uma participagédo no Grupo
Macedo.”
“Nao é...”
“Eu sou a Luna...”
Lutei contra isso em meus sonhos, contra aquelas memdrias.
Quem era a pessoa falando?
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Era o assassino? Nao, a voz estava errada.
Acordei sobressaltada, respirando rapidamente enquantosentava.
“Robson...” De repente, fiqueimedo e quase instintivamenteagarrei a Fabio.
Assentia cabega, minha mente um turbilhdo de confus&o.
“Esta tudo bem, estou aqui.” Sua voz era rouca, mas sempresoava familiar.
“Robson...”
Quando isso aconteceu?
A empregada baixou a cabega. “Desculpe, senhora, eu ndo conhego Talia. Meu n€é Susana.”
“Faleo mordomo, quero ir para a empresa.”
“Senhora, o carro ja esta preparado.” O mordomo entrou e eu fiquei aténita.
“E o mordomo anterior...” Eu estava confusa.