Capitulo 945 Olivia riu e beliscou suavemente as bochechas rechonchudas de Iria: “Mamaée volta logo, ndo se preocupe.” “Senhorita Souza, eu posso leva-la.” Fase aproximou, oferecendo-se educadamente.
“Nao precisa, vocé fica cuidando das criangas em casa, 0 motorista podelevar.” Disse Olivia.
“0 motorista foi levar o Senhor Daniel ao aeroporto hoje, ele tem uma viagem de negdcios.” Explicou Fabio, confirmando que o motorista da Villa Serenidade realmente nao estava disponivel.
Daniel esta viajando a negdcios? Olivia nao fazia ideia, seus labios se curvaram em um sorriso superficial de autodepreciagao, ela néo era Daniel ou algo assim, seu paradeiro, como ela poderia dizer a ela? E mesmo que estivesse viajando, precisava contar a ela? Ela sequer tinha o direito de saber.
“as criangas...” Olivia ainda estava preocupada.
Follow on NovᴇlEnglish.nᴇt“Tem muitos empregados em casa, vai ficar tudo bem.” Garantiu Fabio.
“Entéo esta bem.” Olivia concordou em deixar Falevé-la, pois se fosse a pé levaria muito tempo e, além do mais, ela s6 havia recuperado um pouco de sua salide recentemente e ainda estava fragil, ndo podendo caminhar por muito tempo.
“Mamae, volta logo, estamos te esperando.” a voz infantil e doce.
Olivia olhou para trés e viu quatro pequeninos alinhados, parados na porta, olhando para elaolhos esperangosos.
Othar para o coracao de Olivia era azedo e desolado. a Quando ela e Teresa Rocha cuidavam das criangas, elas nunca tinham esse olhar ansioso.
Mesmo quando ela tinha que ficar fora por dois ou trés dias, os pequenos nunca pareciam téo perturbados.
Na casa de Daniel, onde tinham uma boa moradia, boa comida e empregados para cuidar deles, ainda assim, sentiam uma profunda falta de seguranca.
Aquele olhar ansioso partia o coragdo de Olivia.
Ela reprimiu a tristeza dentro de si e sorriu para eles: “Certo, mamae volta o quanto antes. entrem e brinquem.” Quando terminaram, Olivia e Faforam em direcao ao carro.
Os quatro nao se viraram para entrar, continuaram parados,rostinhos cheios de tristeza e saudade, observando a mae entrar no carro.
Fadeu partida no veiculo, e enquanto Olivia olhava para tras através do vidro traseiro, viu que as criangas ainda estavam na porta, assistindo ao carro se afastar.
Uma pontada de emogéao atingiu Olivia, e seus olhos se umedeceram.
Follow on Novᴇl-Onlinᴇ.cᴏmEla sentiu claramente que as criangas ndo estavam mais tao felizes quanto quando estavam ao seu lado.
Os pequenos, antes vivazes, otimistas e adoraveis, agora tinham um olhar de medo em seus olhos.
A sensacao de seguranga nao € algo que se possa proporcionarcondigbes materiais bons, é necessarega-laamor suficiente.
Foi sé quando viram o carro de Olivia desaparecer de vista que os quatro pequenos se olharam,expressoes desanimadas, e lentamente voltaram para dentro de casa.
Hoje era o dia da alta hospitalar de Gabriel Dias.
Ap6s ser agredido pelos segurangas de Daniel, Gabriel passou varios dias internado, mas finalmente estava recuperado.
A enfermeira vlembra-lo: “Gabriel, na ultima vez vocé recebeu transfusao de sangue em nosso hospital, e agora novamente precisou de sangue. Confoas regras do hospital, pacientes que recebem transfusao devem trazer um familiar para doar sangue, para que possamos manter nosso banco de sangue abastecido.” Gabriel estava confuso: “Mas nao foi Olivia que doou sangue para mim na ultima vez?” Ele havia perdido muito sangue anteriormente, quando Teresa bateu em sua cabegauma cadeira, e foi Olivia que o levou para o hospital.
“Olivia, ela é do tipo sanguineo B, e vocé é do tipo sanguineo 0. Onde posso conseguir umal transfusao de sangue para vocé?” Esta enfermeira foi a mesma que atendeu Gabriel e cuidou da transfusdo na Ultima vez.
Ela se lembrava bem do caso e da mulher que se chamava Olivia e que se identificou como filha de Gabriel, mas como os tipos sanguineos nao eram compativeis, a enfermeira gravou o nOlivia.
“0 que, Olivia é do tipo B?” Gabriel ficou at6nito.