Capítulo 847
No passado, Carla não conseguia entender o desespero de Nara e Kira Heitor.
Agora, parecia que Carla entendia…
Incapaz de resistir, incapaz de fugir, ela se sentia como um peixe preso na cozinha, à mercé de Marco
Antônio!
Seus olhos se arregelaram quando ela tentou ver melhor, o homem à sua frente, mas percebeu que
seu rosto se tornava assustador em um instante, como se fosse devorá-la.
De repente, o celular que Marco Antônio havia roubado dela tocou.
Como ela havia programado toques diferentes para diferentes chamadas, assim que ouviu esse toque,
Carla sabia que era Jean quem estava ligando.
Follow on NovᴇlEnglish.nᴇtEla se esforçou para afastar Marco António, mas não teve sucesso.
Em desespero, lágrimas quentes caíram de seus olhos.
Suas lágrimas caíram nas costas da mão de Marco Antônio, fazendo com que o coração dele batesse
violentamente, e sua racionalidade rapidamente voltasse.
Marco Antônio finalmente parou de molestá-la.
Ele a soltou, abriu a boca, queria dizer algo, mas não disse nada.
Carla pegou seu celular, atendeu rapidamente: “Jean, venha me pegar na Mansão da Praia HC.”
Sua voz estava chorosa e trémula.
Jean não perguntou muito, “Espere aí, vou já.”
Carla saiu rapidamente, sem olhar para Marco Antônio, e fugiu diretamente do escritório de Marco
Antônio.
Ela nem mesmo trocou de roupa, apenas desceu as escadas rapidamente.
Marco Antônio, “Carla …”
Quando ele saiu para persegui-la, Carla já estava descendo no elevador.
O que havia acontecido com ele?
Ele nem mesmo sabia por que tinha sido tão impulsivo.
Como ele poderia ter machucado Carla por causa de uma palavra?
Carla estava usando apenas um vestido de alcinha, e havia marcas deixadas por Marco Antônio em
seu corpo. Mesmo depois de aplicar o remédio, as marcas ainda eram muito visíveis, e todos que a
viam pensavam que ela tinha sido machucada.
Alguém até perguntou: “Você encontrou algum problema? Você precisa que a gente chame a policia?”
Carla balançou a cabeça, agradecendo a boa vontade deles, “Estou bem, não é preciso.”
Follow on Novᴇl-Onlinᴇ.cᴏmEles ainda estavam um pouco preocupados: “Não tenha medo, se você encontrar algum problema,
você deve chamar a polícia, não fique em silêncio por medo de perder a face ou por qualquer outro
motivo. Porque o errado não é a vítima, é o agressor.”
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As mesmas palavras que Marco Antônio já havia dito a ela, mas agora ele quem a machucava.
Por causa da frieza de seu coração, ela não conseguia sentir nenhum traço de calor mesmo sob o sol
escaldante, o que a deixava não apenas fisicamente fria, mas também com os dentes batendo no frio.
Até que um braço forte a segurou com força em um abraço caloroso e familiar.
Ele a segurou com força: “Carla!”
O abraço dele, em vez de acalmá-la, fez com que seu corpo tremesse ainda mais violentamente.
Ela de repente levantou a cabeça, olhando para ele com um olhar cheio de raiva intensa, “Não me
toque!”