Capítulo 412
Para ser sincera, Carla não estava muito a fim de ficar na casa de Marco Antônio. Apesar de Marco
Antônio ter dito várias vezes para ela se sentir em casa, ainda era desconfortável, “Marta, meus
amigos estão me esperando.”
Marco Antônio deu uma olhada no relógio, “Fique aqui. Descanse e amanhã iremos discutir um projeto
importante.”
Já que Marco Antônio disse, Carla não teve outra opção senão ficar.
Depois de se lavar, ela se deitou na cama e mandou uma mensagem para Lucas Bento, “Lucas Bento,
já estou em Salvador.”
Depois de enviar a mensagem, ela esperou muito tempo pela resposta de Lucas Bento. Carla
Follow on NovᴇlEnglish.nᴇtcomeçou a se sentir um pouco oprimida. Na maioria das vezes era ela quem mandava mensagens
para Lucas Bento, raramente ele tomava a iniciativa.
Ele sabia que ela voltaria a Salvador hoje, mas nem sequer mandou uma mensagem perguntando se
ela chegou em segurança.
Carla virou na cama algumas vezes, tentou dormir, mas de repente sentiu uma sede intensa.
Ela se levantou da cama e foi para o primeiro andar pegar um copo d’água.
Para sua surpresa, ao chegar ao hall de entrada, viu uma pessoa sentada silenciosamente na sala de
estar.
Não havia luz na sala de estar, Carla, à luz da escada, percebeu que era Marco Antônio.
Ele estava sentado em silêncio, como uma estátua, seus olhos por trás dos óculos de aro prateado
pareciam vazios, como se não tivesse alma, o que dava uma sensação de pena.
Carla se aproximou dele e o chamou suavemente, “Diretor Antônio.”
Ele não respondeu, Carla o chamou novamente, várias vezes, mas ele não respondeu, como se
estivesse em outro mundo.
“Diretor Antônio, você está bem?” Carla deu um leve tapinha em seu ombro. Como um animal
assustado, ele agarrou seu braço e a imobilizou.
Carla rapidamente disse, “Diretor Antônio, sou eu! Dói!”
Ele parecia gentil com seus óculos, mas era realmente forte. Carla sentiu como se seu braço fosse
quebrar. Ouvindo sua voz e vendo seu rosto, Marco Antônio gradualmente voltou a si, “Carla?”
Carla, com lágrimas nos olhos, assentiu, “Diretor Antônio, sou eu, você pode me soltar? Você quase
quebrou meu braço.”
Marco Antônio não soltou, mas aliviou a pressão, olhou para o braço dela, “Eu te machuquei?”
Follow on Novᴇl-Onlinᴇ.cᴏmCarla mexeu o braço, ainda podia mover normalmente, “Não.”
Marco Antônio, “Eu sinto muito, eu não quis te machucar.”
Carla, “Eu sei.”
Marco Antônio, “Por que você não está dormindo?”
Carla, “Estou com sede, desci para beber água.”
Marco Antônio, “Vá.”
Ele voltou a olhar pela janela. Carla queria sentar e conversar com ele por um tempo, mas achou que
não seria apropriado, então foi ao bar para pegar água, planejando subir silenciosamente depois.
No entanto, a voz profunda e um pouco triste de Marco Antônio veio de trás dela, “Carla, você pode
ficar comigo um pouco?”