Capítulo 1238
Não importava onde Carla fosse, Marco Antônio a seguia, sempre em silêncio.
Depois de resolver os trámites, Carla chegou ao tribunal. Lá estava Marco Antônio, sentado ao seu lado.
Carla não aguentou e se virou para ele, “Marco Antônio, o que você quer afinal?”
Marco Antônio riu baixinho, com sua voz profunda e agradável, “Finalmente vocé decidiu falar comigo.”
Carla deu uma risada fria, virou a cabeça e o ignorou.
Ele que fizesse o que quisesse.
Follow on NovᴇlEnglish.nᴇtCarla o ignorou, mas ouviu novamente sua voz profunda, “Eu tenho acompanhado o caso da vó Lídia. Hoje é o dia do veredicto, eu vim dar uma olhada.”
Então ele veio por causa do caso da vó Lidia.
Marco Antônio sempre foi muito bom para a vó Lídia. Para tratar sua doença, ele não hesitou em gastar dinheiro para trazer vários especialistas.
Sem imprevistos, a doença da vó Lídia poderia ser tratada.
“Obrigada!” Carla agradeceu.
Marco Antônio recostou-se na cadeira, “Não há de quê. Sobre o caso da vó Lídia, se não fosse por mim, talvez ela não estaria…”
Carla o interrompeu, “O culpado é o assassino, não você. Eu não te culpo, você também não precisa se culpar.
Marco Antônio de repente segurou a mão de Carla, apertando-a firmemente.
Carla levou um susto, tentou puxar a mão de volta, mas não conseguiu, “Marco Antônio, solta a minha mão!”
Mas Marco Antônio não quis soltar, “Carla, esta é a última vez, a última vez…”
“Última vez o quê? Solta a minha mão primeiro!”
Mas Marco Antônio apertou ainda mais.
Os olhos de Carla ficaram vermelhos de raiva, “Marco Antônio, nós já nos divorciamos, eu não sou mais sua esposa, você não é mais meu marido, não temos mais nada um com o outro. O que você pensa que eu sou para você?”
Marco Antônio tinha medo de vê-la chorar, “Desculpe! Eu só…”
Ele apenas queria instintivamente segurar a mão dela, queria se aproximar dela, não conseguia se controlar.
De repente, uma voz alta veio do palco, “O julgamento começará agora, silêncio no tribunal.”
Carla não disse mais uma palavra, apenas deixou Marco Antônio continuar segurando sua mão.
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Ele segurou até o juiz anunciar que o assassino havia sido condenado à prisão perpétua.
Carla esperava que o assassino pagasse com a própria vida, mas ela também respeitava a decisão do tribunal.
Quando ela se levantou para ir embora, o assassino a viu.
O assassino, que até então estava calmo, de repente ficou agitado e começou a gritar para Carla e Marco Antônio.
“Marco Antônio, não seja burro, deixa essa mulher logo. Se você continuar com ela, ela vai acabar te matando.”
Antes que o assassino pudesse terminar, foi levado pelos policiais.
Todos no local olhavam para Carla e Marco Antônio.
Carla pretendia ir embora, mas tropeçou, talvez por pressa ou por causa dos sapatos escorregadios, e quase caiu.
Marco Antônio, rápido como um raio, a segurou, “Vá com calma.”
“Obrigada!” Carla puxou a mão de volta, “Agradeço pela sua ajuda com o caso da vó Lídia hoje. Mas posso cuidar das coisas de agora em diante, você não precisa mais se preocupar.”
Marco Antônio olhou para elá, demorou um pouco para responder, “Carla, esta pode ser a última vez que estou com você, o caminho daqui para frente, você terá que fazer sozinha.”