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Minha Morte!Sua Loucura!

Capítulo 40
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Capitulo 40

“Suicidio? Haha... Se ela realmente tivesse coragem de morrer, nao teria causado a morte da nossa Luna!” -

Mafalda gritou descontroladamente, seu rancor por Morgana era imenso.

Provavelmentedetestava por ter ocupado o lugar de Morgana como bode expiatdrio.

“Calma, vamos entender o que aconteceu primeiro” - Benito interveio, segurando Mafalda emocionalmente

abalada e a entregou ao legista: “Fique de olho nela.”

O legista concordou e segurou Mafalda: “Vocé também é da area médica, deveria saber que nunca se deve agir

por impulso.”

Mafalda ficou em siléncio, parada alios olhos vermelhos.

“Senhor Tavares, eu voltovocé para verificar a situagao” - Benito olhou para o relégio, organizou tudo ali e

seguiu Adonis: “De acordoas investigagoes até agora, sua esposa Morgana também foi uma das meninas

que saiu do orfanato naquela época, entdo o assassino certamente continuara atras dela.”

Adonis parou por um momento,um tom sério, corrigiu: “Ela ndo é minha esposa...”

Benito achou que Adonis estava estranhamente insistente, mas nao disse mais nada.

Eu segui os dois e entrei no carro também.

“As meninas que sairam do orfanato naquele ano estdo agora espalhadas por todos os cantos da cidade, a lista

de mortes e a ordem nado seguem nenhum padréo, o assassino parece estar em busca de vinganga” - Benito

olhou para Adonis: “Se sua esposa nao ta morte, sera que ela poderia colaborara policia para

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pegarmos 0 assassino mais rapido?”

Benito néo queria fazer isso, mas Morgana e Adonis fizeramque Luna fosse a isca.

Eu sorri para Benito: “Impossivel, ele valoriza Morgana demais para usa-la como isca, atraindo o assassino.”

“Eu ja disse... ela ndo é minha esposa” - Adonis ainda estava fixado no termo: “E... Luna ja sofreu um acidente,

eu nado posso arriscar Morgana!”

Eu sorri, sabendo que ele jamais concordaria.

“Arriscar? Quando vocé usou Luna como isca, o que o Senhor Tavares estava pensando? Ou para o Senhor

Tavares, a vida de Morgana vale mais e a de Luna € insignificante?” Benito o confrontou.

Adonis ficou visivelmente sem resposta, sentado ali todo tenso.

Eu s6 sentia um fpercorrendo meu corpo, um fterrivel.

E, minha vida miseravel, como poderia se comparara preciosa Morgana.

“Morgana nao estéd bem de salde, e seu estado emocional tem sido instavel, vocé ouviu o que ela disse, ela

tentou se matar!” - Adonis olhou irritado para Benito: “Vocé é um policial, como pode falar algo

assim!”

Benito ficou em siléncio, mas parecia ter confirmado suas suspeitas.

“Adonis, Luna nao velo, do orfanato e seu corpo nunca foi encontrado. Para nés da policia, ha uma grande

chance de ela ainda estar viva. Se ndo a encontrarmos rapido, ela pode morrer” - Apés um longo siléncio.

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Capitulo 40

Benito finalmente se pronunciou.

Eu esperava que Adonis pudesse convencer Morgana a ajudar a policia e também a Luna.

Benito foi bastante diplomatico, mas agora a maneira mais réapida de encontrar o assassino era usando Morgana

para atrair o criminoso.

Mas Adonis hesitou.

Eu ja tinha acumulado decepgées suficientesAdonis, agora de alguma forma eu estava em pazisso.

Afinal, eu nunca tive um lugar no coragao dele, sua escolha era esperada.

0 amor que foi enterrado no fundo do meu coragao na juventude, enquanto crescia rapidamente, também foi

destruido.

Meu amor ja havia terminado naquele ano, aos dezoito anos.

O carro parou no hotel, os convidados do saldo de festas ainda ndo haviam ido embora.

Os pais de Morgana estavam |&,uma expressao nao muito boa.

“Adonis...” - Elvira era uma mulher de grande elegéancia, afinal, a condic&o financeira da familia era boa nos

anos anteriores, apenas nos Ultimos anos que eles faliram, necessitando do auxide Adonis.

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“Tia” - Adonis baixou a cabega, aparentemente um pouco envergonhado.

Eu observava aquela familia a distancia, sentindo uma ironia pungente.

“Como assim ainda chama de tia? Ja deveria ser chamada de mae” - suspirou o pai de Morgana: “Adonis, nés

vemos todo o bem que vocé faz pela Morgana, e independente do motivo, o casamento ter terminado dessa

maneira... fazendo Morgana passar vergonha na frente dos parentes, vocé precisa conversarela.”

Adonis permaneceu em siléncio, abriu a boca como se fosse dizer algo, mas nao proferiu palavra alguma,

apenas assentiu: “Esta bem.”

Benito estava ali préximo, na area designada para fumantes, tragando seu cigarro. Parecia possuir um vicio

forte, provavelmente devido as longas noites trabalhando em casos e elaborando relatdrios.

Euposicionei ao lado de Benito, tossindo involuntariamente.

Eu nao suportava o cheiro da fumaga, e ver alguém fumando quase se tornava um reflexo condicionado.

Mas depois de tossir duas vezes, percebi subitamente que ja estava morta, uma alma... que medo eu teria de

fumaca secundaria?

realmente quisesse morrer, estaria no hospital em uma tentativa de ressuscitacao, e ndo descansando em um

quarto de hotel.”

Benito ndo conseguia ouvir o que eu dizia, mas parecia compartilhar do meu pensamento.

Ele também soltou um riso sarcastico: “Afinal, era para se matar ou para atrair Adonis de volta?”

Dei um sorriso a Benito, era raro encontrar alguém em sintonia comigo.

“Delegado Tavares, eu gostaria de ver a Sra. Morgana” - pediu Benito, depois que os pais de Morgana se

afastaram.