Capítulo 144
“Sr. Henríque, Diretor Antônio, vocês devem ter algo muito importante para conversar, então não
vamos perturbá–los.” Carla se sentiu incomodada só de pensar em tomar fonte termal com Marco
Antônio, principalmente depois de ver o corpo nu e bem–figurado dele.
O homem estava deitado casualmente à beira da piscina, com os braços abertos, exibindo músculos
fortes
e atraentes.
Era como se estivesse acolhendo sua amada com os braços abertos.
Carla só deu uma olhada sem querer, mas esses músculos impressionantes pareciam estar gravados
em sua mente e ela não conseguia se esquecer.
Ela se perguntava como ele conseguia ser tão autodisciplinado e manter um corpo tão bonito com
uma agenda de trabalho tão movimentada.
“Não temos nada importante para conversar.” Foi Marco Antônio quem disse, levantando a cabeça
para olhar para Carla. Ele a viu enrolada em uma bata, tremendo na beira da piscina e relutante em
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Sua voz era profunda e digna, Carla se a**ustou, seu corpo reagiu mais rápido que sua mente, ela
rapidamente tirou a bata e mergulhou na piscina, indo para o canto mais distante dele.
A água da piscina era quente, aquecendo seu corpo instantaneamente, mas ela não conseguia se
sentir feliz.
Ela sentia que a fonte termal havia perdido seu charme, a paisagem coberta de neve já não era mais
bela, em resumo, seu bom humor foi arruinado.
Ela finalmente conseguiu um tempo livre para relaxar com seus amigos e, inesperadamente,
encontrou seu chefe, que ainda a convidou para um banho juntos. Provavelmente todos os
trabalhadores poderiam entender esse sentimento.
Carla sentia como se estivesse trabalhando de uma maneira diferente.
Marco Antônio…
Flávio olhou para Kira Heitor, “Querida, venha aqui.”
Normalmente, Kira Heitor teria obedecido e ido até ele, mas hoje ela simplesmente não queria.
Se não fosse por ele trazer pessoas para causar confusão, as quatro não estariam tão perturbadas.
Kira Heitor saiu da piscina e se sentou com Carla no canto mais distante deles, “Carla, sinto muito!
Não imaginávamos que o encontro de hoje terminaria a**im.”
“Está tudo bem, você não fez de propósito.” Carla ouviu dizer da história de Kira Heitor, e ao ver a
solidão nos olhos dela, quis ajudá–la, “Kira Heitor, posso te contar uma história?”
Kira Heitor a**entiu, “Claro que pode.”
Carla, “Havia uma menina que não tinha mãe desde criança. Mais tarde, seu pai também faleceu.
Todos diziam que seus pais morreram por causa dela. Ela também acreditava nisso e pensava que era
uma pessoa de mau agouro. Cada dia sentia que viver mais um dia era um desperdício de ar. Até que
um dia, a avó da menina disse a ela com convicção que a culpa não era dela, e que ela deveria viver
para si mesma, não se importar com o que os outros diziam e não a**umir responsabilidades que não
lhe pertenciam.”
Viver para si mesma?
Kira Heitor repetiu silenciosamente essas poucas palavras, que também eram as palavras que ela
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desejava.
Essas palavras poderiam ser simples, mas para ela, era muito difícil de realizar.
Ela sorriu, “Carla, é muito prazer conhecê–la como amiga.”
Carla, “Eu também.”
As duas estavam conversando em segredo, ignorando completamente os dois homens.
Marco Antônio olhou para Flávio com desagrado, “Quero pa**ar um tempo a sós com minha esposa,
leve sua esposa e vá embora.”
Flávio zombou, “Marco Antônio, não estou te pedindo para agir como Juan, mas pelo menos seja
como Ravi. Você quer conversar a sós com sua esposa e ainda quer minha ajuda, por que não me
pede
diretamente para te ajudar a conquistá–la?”
Marco Antônio, “Te dou cinco segundos.”