\Capítulo 32
Ele segurou a testa com a mão, sentindo uma dor de cabeça.
Para que ele quereria sangue? Estaria anêmico?
Até Bruno ficou chocado, a mulher parecia mesmo disposta a pagar a divida com a própria vida.
Indeciso, ele só podia esperar que Daniel se pronunciasse.
Daniel, sem muitas palavras, falou com sua voz fria e baixa: “Vamos considerar isso como uma
pequena compensação.”
Para aquela família, uma pequena compensação parecia o suficiente para deixá–los ansiosos e servir
de lição.
Ouvindo isso, Bruno falou rapidamente ao celular: “Pronto, sem choro. Nosso chefe é um coração
mole, considerando que as crianças não sabiam o que faziam e ainda perderam o paí, vocês pagam
três mil e a gente esquece essa história.”
Follow on NovᴇlEnglish.nᴇtBruno, ao ouvir que o Sr. Grierá tinha aliviado, até que ficou contente pela familia.
Uma mulher, criando quatro crianças, não era tarefa fácil.
“Três mil.” repetiu Jimena, lançando um olhar para Olivia. Olivia concordou freneticamente com a
cabeça.
Jimena disse: “Tá certo, you arranjar três mil emprestado e levo à empresa de vocês à tarde, para
pedir desculpas pessoalmente ao Sr. Griera.”
“Hum.” Após chegarem a um acordo, Bruno desligou o telefone.
Assim que a ligação acabou, Jimena secou rapidamente as lágrimas e, aliviada, disse para Olivia:
“Não precisamos pagar duzentos e sessenta mil. Três mil já resolvem.”
Aquela quantia monstruosa seria a vida de Olivia, algo que Jimena também não tinha.
Mas três mil era algo que podiam arcar. Olivia suspirou aliviada, limpando as marcas de lágrimas no
rosto: “Foi por pouco.”
Observando a tristeza e as lutas de Olivia, Jimena se aproximou e a abraçou, oferecendo conforto no
silêncio do gesto. Olivia sorriu: “Tá tudo bem, já foi resolvido, né?”
Mal terminou de falar e sentiu as pernas apertadas por um abraço.
Ao olhar para baixo, viu quatro pequeninos grudados às suas pernas, um sobre o outro.
Jimena reparou que as crianças estavam abraçando Olivia e afastou–se para dar espaço.
Iria ainda soluçava, com o rostinho infantil vermelho de tanto chorar, com lágrimas e catarro
misturados, olhos cheios de medo e nervosismo: “Mãe, a gente não aprontou, foi aquela moça que
ficou pegando na gente, ela era tão brava, Iria ficou com medo e saiu correndo, acabou derrubando as
coisas…”
Entre soluços, Iria explicava, com medo de que a mãe os considerasse desobedientes e não os
quisesse mais. Ela não queria se separar da mãe. A pequena era frágil e insegura.
Joel também chorava: “É isso mesmo, aquela moça era muito assustadora, tão brava. A gente só
15.42 1
Follow on Novᴇl-Onlinᴇ.cᴏmCapitulo 32
queria falar com o Daniel, perguntar se ele era nosso pal,”
Olivia ouviu e seu coração apertou.
Ela se agachou e reuniu os pequenos em seus braços, enxugando as lágrimas de Iria e falando com
uma voz suave, tentando acalmá–la: “Não chore, Iria, Mamãe não está brava com você, e jamais vai
te abandonar, tá bem?”
Depois de dizer isso, beijou carinhosamente a bochecha macia da menina: “Mamãe ama vocês
demais, jamais os deixaria.”
Terminou de falar e olhou para Joel, falando com ternura: “Joel, não chora mais, um homenzinho tem
que ser o exemplo para a irmãzinha.” Ela acariciou a cabeça do menino,
Joel parou de chorar e perguntou com os olhos ainda marejados: “Mãe, o Daniel é nosso paí?”