Capítulo 151
“Marco, não se exalte“, Dra. Elisa sinalizou para os outros médicos se saírem. “Vou te explicar o que
está acontecendo“.
“Fala!” O tom dele era frio, como se estivesse avisando a Dra. Elisa que, se ela não desse uma boa
razão, ele também não seria educado com ela.
Dra. Elisa disse, “Você não notou que desde o incidente com Kira Heitor, o comportamento da Carla
não
tem sido normal?”
Claro que Marco Antônio havia notado. Carla não era muito próxima de Kira Heitor, mas ela parecia
excessivamente preocupada com ele, mais até do que Flávio.
Vendo que ele estava mais calmo, Dra. Elisa continuou a expressar sua opinião, “Se eu não estou
errada, acho que o que aconteceu com Kira Heitor fez Carla lembrar de algumas coisas ruins do
pa**ado.”
Follow on NovᴇlEnglish.nᴇt“Sangue, muito sangue…não…não” Carla, deitada na cama do hospital, de repente soltou um grito de
medo, suas mãos agitando–se sem controle. “Não me pegue, não me pegue.”
Sua reação parecia confirmar a suspeita da Dra. Elisa.
Marco Antônio segurou suas mãos trêmulas, puxando–a para seus braços. “Carla, não tenha medo,
estou aqui, não vai acontecer nada, não vai.”
O cuidado de Marco Antônio por Carla superou completamente as expectativas da Dra. Elisa. Ela
precisava se preocupar mais com a situação de Carla. “O pai de Carla morreu em um acidente de
carro, talvez você possa perguntar à avó dela sobre os detalhes daquele acidente. Precisamos
descobrir o que está causando seus pesadelos e resolver isso pela raiz.”
Marco Antônio estava alisando as costas de Carla com um tom suave, como se estivesse acalmando
uma.
criança. “Carla, não tenha medo, estou aqui, nada vai acontecer.”
Ela adormeceu, então, obviamente, não ouviu o que ele disse.
Depois de pensar um pouco, Marco Antônio pegou seu celular pessoal e, sob a identidade de Lucas
Bento, enviou uma mensagem para Carla. “Carla, não tenha medo, aconteça o que acontecer no
futuro, serei o seu maior apoio.”
Depois de digitar, Marco Antônio verificou cada palavra antes de enviar a mensagem.
Dra. Elisa estava ao lado, a**istindo a todos os movimentos de Marco Antônio. Ela não tinha certeza
se ele havia ouvido tudo o que ela disse. “Marco, por que você não diz a Carla que você é Lucas
Bento?”
“Porque ela não gosta nem um pouco de Lucas Bento,” a resposta de Marco Antônio foi simples.
Dra. Elisa concordou com a cabeça, saindo do quarto e quase esbarrando em Bruno Henrique, que
estava entrando. Seu cabelo estava molhado, certamente ele estava resolvendo algum grande
problema. “O que você estava fazendo?”
Com um rosto sem expressão, Bruno respondeu à sua própria mãe. “Pesquisando sobre a Carla.”
Dra. Elisa, que havia estado ao lado de Marco Antônio o tempo todo, não o viu fazer uma ligação.
“Quando Marco te pediu para investigar?”
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Bruno disse, “Antes de descer a montanha.”
Dra. Elisa, decepcionada, “Acontece que ele percebeu que algo estava errado com Carla há muito
tempo e te pediu verificar tão cedo. Parece que o que acabei de dizer foi em vão novamente.
Sem dizer mais nada, Bruno entrou no quarto e entregou algumas fotos para Marco Antônio. “Diretor
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Antônio, consegui todas as informações que você pediu. No acidente que matou o pal da Carla, ela
estava no local e, pode–se dizer, o pai dela morreu tentando protegê–la. Acho que o problema que
você temia está aqui.”
Marco Antônio pegou as fotos, cada uma delas estava cheia de sangue.
Na foto, o homem estava deitado em uma poça de sangue. Apesar de seu corpo estar quase
esmagado, ele ainda estava protegendo a pequena menina em seus braços.
Essa foi a última tentativa de um pai comum para proteger sua filha.
Marco Antônio se sentiu muito desconfortável, devo