Capitulo 801
Essa erva, quando langada na agua, tornava-se toéxica. Quem fosse envenenado passaria o dia inteiro sonolento,
sem apetite, debilitado,frio, e em menos de uma semana debilitaria e morrer.
Isabella olhou de forma penetrante para Sra. Hilda. “Conseguir um posto de cuidadora indica que vocé possui
certo conhecimento de farmacologia. Sabe por que desconde vocé? Porque a medicagdo que preparei para o
vovo continha um ingrediente capaz de ser simplificado para extrair essa erva venenosa. Vocé foi esperta, ndo
buscou em mercados externos, mas optou por usar o que tinha em maos.”
“Eu nao sei do que vocé estd falando!” Sra. Hilda parecia cada vez mais nervosa.
“Regina é completamente leal a vovd, entdo nao suspeito dela. E vocé, qual é o seu motivo?”
“Sra. Hilda, foi vocé mesmo?” Nair Pires estava sem acreditar. “Por que vocé faria isso?”
“Isabella ndo se enganaria, eu connela. E vocé, minha mée nunca Ihe causou problemas, por que queria fazer
mal a ela?” Carlos Neves também estavaraiva.
“Nao fui eu...” A expresso de Sra. Hilda ficava cada vez mais nervosa, e seu olhar, evasivo.
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“Continua negando? Vocé sabe o que acontecequem tenta prejudicar a familia Neves? Vai confessar ou
nao?” Mariana Neves a criticouraiva.
Sentada na cama do hospital, Hana Vasconcelos observava Sra. Hilda se contorcer em desconforto, sentindo que
ja tinha a resposta.
Mas o que ela nao entendia era, “Nao temos nenhum problema, por que vocé fez isso?”
Mesmo diante de quem a prejudicava, a matriarca que comandouforga por décadas mantinha uma
serenidade impressionante.
Isabella comegou a ver a avéoutros olhos.
“Basta eu fazer uma ligag&o, existem meios de fazer vocé falar...” Nair Pires estava quase certo do que
aconteceu e disse,raiva, “Vai confessar aqui ou prefere falar na delegacia?”
“Senhora...”
Ao ouvir falar em policia, Sra. Hilda n&o aguentou mais e se abriu.
Nos Ultimos meses, enquanto cuidava do senhor, ela nutriu um afeto por ele e quis se tornar mais préxima...
Mas ao ver Hana acordar, entrou em panico,medo de perder sua chance, e assim, o desejo assassino
surgiu...
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Ela pensou quea morte de Hana, o senhor escolheria alguém para estar ao seu lado...
Mas nao imaginou que, antes mesmo de Hana beber a agua envenenada, Isabella descobriria!
Quem era essa garota afinal?
Como ela tinha tanto conhecimento em medicina...
“Vocé realmente é...” Nair Pires, sem palavras apds ouvir a explicagao, nao podia acreditar que a cuidadora
quisesse matar Hana para tomar seu lugar.
Como se nao soubesse de sua propria condigao!
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Nair estava tao irritada que ligou para o hospital, exigindo que levassem a mulher rapidamente para a
delegacia...
Hana olhou para Isabella, quesua analise decidida, calma e inteligente do caso, merecia um novo respeito.
“Isabella, como vocé percebeu que havia algo erradoa dgua?” Hana perguntoucarinho.
“Essa erva, quando misturada na dgua e exposta a luz, a torna um pouco turva, e um fino residuo pode ser visto
no fundo do copo. Como essas particulas sdo extremamente pequenas, passam despercebidas facilmente.”
Qualquer pessoa que bebesse a agua de uma vez sé nao notaria a diferenga, € mesmo que houvesse pequenos
residuos quase invisiveis, nao suspeitaria de nada.
“Vocé também entende dessas coisas.” Hana mostrou-se surpresa e admirada.
“Mae, vocé nao sabe, Isabella sabe muito...” Carlos comegou a elogiar a garota, nd podia parar, “Ela tem tantas
qualidades...”
“Essa vez foi uma sorte ter vocé.” Hana deu mais um tapinha na da mao de Isabella e depois olhou para Nair
Pires. “Ah, é verdade, dessa vez eu consegui acordar gragas ao esforgo incansavel daqueles médicos. Vocé
poderia chama-los? Eu gostaria de agradecer pessoalmente...”
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