Capítulo 695
“Seu maldito animal!”
Mauro Franco mandou trazer mais uma barra de ferro e bateu com força em Orlando, sem nem querer
ouvir o que ele tinha a dizer.
“Mauro, me escuta…” – Orlando estava tonto e sentindo uma dor insuportável, mas instintivamente
tentou agarrar a perna de Mauro Franco.
Com um golpe forte, o som agudo da fratura óssea de sua mão ecoou pelo ar, causando arrepios.
“Ah…” – Orlando tremia de dor e seu rosto empalideceu vários tons.
Trriiiim…
O celular tocou novamente, e Mauro Franco olhou para ver que era o terceiro vídeo enviado por
Isabella.
Follow on NovᴇlEnglish.nᴇtO crime de Jacinta e Antônia estava todo gravado claramente no vídeo.
“Agora as provas são irrefutáveis, quero ver como você vai se defender!”
Mauro Franco jogou o celular na frente dele, e Orlando, com dificuldade, arrastou-se para ver que sua
neta realmente contratou um assassino…
Seu corpo tremia de medo.
Antes, ele poderia ter se salvado graças ao favor de ter salvo uma vida, mas agora…
“Mauro, me escuta, elas se confundiram, erraram, eu vou dar uma lição nelas quando voltar, vou
castigá-las severamente e depois as trarei aqui para pedir desculpas a você, à
Senhora e a Isabella…”
“Você não tem mais chances de voltar.” – Mauro Franco largou a barra de ferro, e o som pesado do
metal atingindo o chão gelou o coração de Orlando.
Uma sensação de frio percorreu seu corpo inteiro.
Sem mais chances de voltar… O que isso significa?
“Na época, você estava envolvido em uma tentativa de assassinato.” – Mauro Franco pegou um lenço
desinfetante entregue pela governanta, limpou os dedos e jogou o lenç em cima de Orlando. “Vá até a
delegacia e se entregue, é o único caminho que você tem agora.”
A mente de Orlando estava em branco.
Ele nunca havia considerado se entregar.
Se aparecesse na delegacia, seria um escândalo nacional, e as ações da Família Serra
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Capítulo 695
certamente iriam despencar…
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“Se não fosse pela Família Franco, vocês acham que teriam conseguido entrar na alta sociedade?” –
Mauro Franco o olhou friamente: “Ingrato.”
Ele não podia matar Orlando, mas após ele se entregar, havia muitas maneiras de fazê-lo desejar
estar morto,
“Sorte a minha que o meu motorista naquela época pulou para salvar a pessoa e ainda me deixou
levar o crédito pelo resgate. Mauro, tudo isso é culpa minha…”
“Jacinta e Antônia contrataram um assassino, foram enganadas… Elas também erraram, mas eu te
imploro, pela nossa amizade de tantos anos, poupe a vida delas… Eu, um velho decrépito, irei ao
inferno para pedir perdão aos ancestrais da Família Franco…”
Orlando disse isso e, com toda a seriedade, se prostrou diante de Mauro Franco.
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