Capítulo 559
O paciente que operava seu próprio processo de eutanásia precisava ter a presença de
um funcionário do tribunal, um tabelião, e tudo tinha que ser gravado em vídeo do início.
ao fim.
Depois, esse registro tinha que ser fornecido à polícia brasileira para provar que era a
própria vontade do paciente buscar a eutanásia e que não envolvia outras pessoas.
Enquanto Leno Abreu não tivesse se injetado com o medicamento, ele poderia
interromper o processo a qualquer momento, mas Leno Abreu realmente não queria mais
viver. Antes de se entregar à morte, finalmente houve um lampejo nos seus olhos.
Eloá era o seu pilar emocional, e com a queda desse pilar, ele não encontrava mais razões
para continuar vivendo.
Ele lutou a vida inteira por Eloá!
Depois de assinar o documento autorizando a eutanásia, ele mesmo abriu a válvula do
Follow on NovᴇlEnglish.nᴇtsoro, esperando pela morte.
Todo o processo levou apenas quatro minutos.
Se a governanta não tivesse avisado Isabella com antecedência, e ela não tivesse
chegado de jato particular, ela não teria conseguido ver Leno Abreu nos seus últimos
quatro minutos…
No quarto, estavam presentes um funcionário do tribunal, um tabelião, um médico de
família, uma enfermeira e um servo.
No quarto amplo e iluminado, havia um ar sombrio, e todos pareciam tristes.
Isabella não sabia como tinha conseguido chegar até a janela onde Leno Abreu estava, e
com a voz embargada perguntou: “Você tambem vai me deixar?”
“Isabella…” Ao vê-la, Leno Abreu sorriu e então olhou para Célio: “Vocêtambém veio…”
Com certeza fora a governanta que divulgou a notícia…
“Não me deixe sozinha”, implorou Isabella, ajoelhada ao lado da cama.
Ela sabia que para parar o processo, precisava do consentimento de Leno Abreu, então
segurou sua mão e suplicou: “Minha vovó tem o vovô ao seu lado no céu, você indo não
vai mudar isso, seria melhor ficar aqui comigo…”
Leno Abreu sorriu ainda mais serenamente, “Eu vou apenas protegê-la de longe, sem
perturbá-la… Em qual mundo ela estiver, eu estarei lá… É só isso.”
Isabella sabia que a cada segundo que passava, as chances de Leno Abreu sobreviver
diminuíam, então ela se levantou tentando interromper o processo de injeção.
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Capitulo 559
Mas Leno Abreu segurou sua mão e disse: “Isabella, por favor, me deixe ir…”
Isabella congelou em seu movimento.
“Essa é a minha decisão, pensada e repensada, não quero passar o resto dos meus dias
em agonia e sofrimento… Eu quero ser livre…”
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“Existem muitas maneiras de encontrar a liberdade… Eu posso te levar para passear,
visitar todos os lugares que a vovó queria ir… As plantas que ela deixou, podemos. plantar
no seu jardim… E você não queria me ver crescer? Me ver de vestido de noiva…”
Isabella continuou suplicando: “O maior arrependimento da vovó era não me ver de
vestido de noiva… Você poderia fazer isso por ela, não é?”
Leno Abreu sorriu e balançou a cabeça com carinho. “Os amigos dela podem te ver
crescer e te levar ao altar… Deixe o vovô ir, você pode me impedir uma vez, mas e todas
as outras?”
Ele realmente queria ir para outro mundo, mesmo que fosse apenas para proteger Eloá de
longe…
Isabella segurou sua mão, com os olhos cheias de lágrimas.
“Meu garoto”. Chamou Leno Abreu: “Minha querida neta, eu a deixo aos seus cuidados. Se
você a tratar mal, mesmo depois de morto, não vou deixar barato… Ela ainda tem vários
avôs que vão me ajudar a cuidar de você, você tem que fazê-la feliz…”
Célio sabia que uma vez que Leno Abreu tomasse uma decisão, nada poderia mudá-la.
Ajoelhado ao lado da cama, segurando a outra mão de Leno Abreu e disse roucamente:
“Fazer isso é muito cruel com Isabella.”
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