Capítulo 316
Caterina Dias, vendo que o clima estava quase acabando, falou gentilmente: “Bem, no meu coração,
Isabella sempre foi irmã, mesmo que ela tenha feito nossa família desembolsar sessenta milhões, eu
ainda a entendo, não quero ser sua inimiga…”
Ao dizer isso, lançou um olhar para Wilson Dias: “Lembro que a vovó gosta de comer ovo e tofu e
verifiquei na Internet que esse prato tem bastante proteína, é ótima para nutrição. Perfeita para
pacientes, além de ser suave e fácil de digerir… Então eu fiz um pouco mais, pai. Você também
deveria experimentar depois.”
Nesse momento, ela exclamou: “Ai meu Deus, esqueci o fogo ligado!”
Sua voz veio da cozinha: “Felizmente, felizmente, a sopa não queimou… Betina, onde está a nossa
marmita térmica? Quero enchê-la com sopa… Tem que ser uma bem vedada.”
Vendo Wilson Dias ainda parado, Yolanda deu alguns passos à frente e disse: “Veja, Caterina nos tem
em seu coração, ao contrário daquela maldita, Isabella! Temos que ser mais carinhosos com ela de
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Caterina Dias guardou a sopa e instruiu a empregada: “Leve as outras coisas que preparei para a
vovó para o carro por mim, por favor.”
Ao ouvir isso, Wilson Dias não pôde deixar de perguntar: “O que mais você preparou além de
comida?”
“Tem um apoio para as costas, para colocar atrás dela quando estiver sentada, para ficar mais
confortável.”
“Tem também um tablet. Carreguei com as as que ela adora assistir. Já baixei tudo, só tem os
atores favoritos dela.”
“E flores, a vovó está doente há muito tempo e não vê as paisagens lá fora. Esse buquê vai dar a ela
um gostinho de verão!”
Caterina Dias não parava de falar, com o rosto radiante de bondade e contentamento. Wilson Dias não
pôde evitar sentir compaixão e culpa. A anciã sempre mimou Isabella e nunca deu atenção a Caterina,
e mesmo assim, Caterina continuava tão dedicada!
Era algo realmente raro!
Na Unidade de Internação do Hospital Ventoso, Ala 301, uma mulher idosa com cabelos grisalhos
deita-se pacificamente na cama.
Quando Yolanda entrou, ela ainda não tinha acordado.
Era um quarto VIP, com uma sala de estar privativa, onde a família de três pessoas
sentou no sofá esperando, decididos a ficar até que a anciã despertasse…
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Capítulo 316
Depois de um tempo, os olhos de Yolanda perceberam de repente uma rachadura na gaveta do
criado-mudo, que deve ter sido aberta e deixada semiaberta pela senhora
idosa.
Ela estava um pouco curiosa para saber o que havia sido colocado lá dentro. Podería ser um livro de
casa? Ou uma caderneta de banco?
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Com esse pensamento, ela se aproximou e abriu, encontrando uma caixa de presente!
Dentro da caixa, havia um arranjo de flores encantador.
Ela ficou um pouco surpresa: “Quando foi que a velhinha ganhou isso?”
A flor, que parecia ser feita com as mais finas pedras preciosas, era tão realista em seu acabamento
que era um deleite para os olhos.
Sem querer, tocou em algum mecanismo e uma melodia de piano começou a tocar, era mágico!
A atenção de Caterina Dias também foi atraída pelo objeto: “Essa música de piano é tão agradável…”
Normalmente, ninguém além deles visitava o local, exceto Isabella!
“Deve ter sido Isabella quem deu…” – disse Wilson Dias.
“Isso parece caro, e a vovó ainda não se recuperou, seria um desperdício se ela acidentalmente
quebrasse. Ninguém em casa ouve música de piano, Caterina, pode ficar com isso, para ouvir quando
quiser.”
Caterina Dias adorou a flor feita de pedras preciosas, mas hesitou em pegar: “Isso pertence à vovó…”
“Somos uma família, aqui em casa as coisas não têm dono específico.”
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