Capitulo 256
Angela Alves voltou ao seu lugar e logo em seguida, Joana e Felipe também retornaram.
Felipe serviu-se de um pouco de agua gelada e a bebeu de uma sé vez.
Ele sentia una pressao no peito, acompanhada de uma dor sutil, como se algo o obstruisse, dificultando até a
respiragao, e s6 a gua parecia aliviar.
Ele se abstinha de beber alcool, temendo que a embriaguez o fizesse perder o controle.
Joana langou-lhe um olhar furtivo, imaginando que ele nao estava se sentindo muito bem.
Felipe mantinha sempre uma express&o impassivel, indecifravel, e se ela nao o tivesse visto puxar Angela Alves
para a sala de descanso, jamais teria percebido sua emocao perturbada. Parecia que a conversa entre ele e
Angela Alves nao havia sido nada agradavel.
Se fosse um triangulo amoroso, ou mesmo uma disputa entre irméos, seria estranho estar
tudo bem!
Ela observou Angela Alves novamente, que comia frutas de cabeca baixa, tentando ocultar suas verdadeiras
emogoes.
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Neste momento, uma figura esguia apareceu na porta de entrada.
Muitos olhares desviaram-se discretamente em sua direcéo.
Angela Alves ergueu a cabega e viu Luzia se aproximando lentamente.
Ela era como uma nuvem escura em um céu limpo, alterando imediatamente a atmosferal do ambiente.
Vasco franzia a testa, sem dar sossego.
“Meu irmao, te digo, o casamento é como uma fortaleza. Os de fora querem entrar, os de dentro querem sair.
Antes de se casar, € melhor pensar bem. Se vocé encontrar uma mulher que se recusa a se divorciar até mesmo
na morte, vocé esta ferrado.”
0 olhar de Felipe passou sombriamente por Angela Alves.
Esta mulher era o oposto, desesperada para se divorciar, para ele uma verdadeira isolante. Helena, ao ouvir
isso, quase desfaleceu, temendo que Felipe mudasse de ideia e ndo a pedisse em noivado, apressou-se em
dizer: “Eu nao seria assim, sou uma pessoal desapegada.”
Uma vez casados, ela seria dele na vida e na morte, nunca se divorciaria.
Desde que viu Felipe pela primeira vez, apaixonou-se profundamente por ele.
Mas ele s6 tinha olhos para sua irma.
Capitulo 256
Para alcancgar essa posigao, ela lutou demais, competindoa irma eTina Silva, e agora que havia
conseguido, por que deveria ceder a outro alguém?
Preocupada que Joana se sentisse desconfortavel, Angela Alves rapidamente ofereceu um prato de petiscos
“Esses pastéis de abébora s&o deliciosos, experimente!”
Joana balangou a cabega, mantendo sua expressao serena, “A noite eu s6 como salada e frutas, ndo como
petiscos.”
Falava ela, quando Luzia se aproximou,um olhar sombpassando sobre seu rosto.
“Vasco, por que va festa sem sua propria esposa, mas trouxe outra mulher?”
Vasco recostou-se no sofa, respondendodesdém: Joana é minha assistente pessoal.”
Luzia soltou uma risada sarcéstica, “Vocé esta dormindoela também?”
Vasco, sem se exaltar, tomou um gole do seu coquetel, “Em publico, cuida da tua linguagem.”
Joana disse: “Sra. Martins, eu e o chefe temos apenas uma relagéo de trabalho, espero que
nao entenda mal.”
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Luzia sentou-se em uma poltrona ao lado. “Ent&o por que vocés moraram juntos no Apartamento Baia por mais
de um més?”
Joana deu de ombros. “Eu moro no décimo sexto andar, o senhorzinho no décimo sétimo... Se isso significa
morar junto, entdo nao tenho nada a dizer.”
Angela Alves interveio: “Sra. Martins, deve haver um mal-entendido, eu costumo
acompanhar minha prima, ela realmente mora sozinha.”
De qualquer forma, Joana era sua prima, e como sua familia, mesmo que ela tivesse cometido um erro, Angela a
protegeria para que nao sofresse.
Felipe, percebendo sua intengao, serviu um copo de suco para Luzia, “Cunhada, venha para se divertir, as outras
coisas podemos falar depois.”
Luzia estava longe de se sentir feliz, pois durante aquele tempo, Vasco ndo a tocava mais, et mesmo que
anteriormente ele tivesse suas aventuras, nunca a trataratal frieza.
“Vasco, agora so tenho um pedido a fazer, quedeixe ter um filho. Quanto ao resto, faca o que quiser.”
Vasco fez uma careta e disse: “Estou praticando ioga agora, focando no autodesenvolvimento. Nas Ultimas
semanas, nem sequer toquei em uma mulher.”
Luzia mal podia acreditar nele. ioga, sério? N&o seria algum tipo de prética a dois, por acaso?
“Vocé acha que sou uma crianga de trés anos?”