Capitulo 93
“Luna...” Faparecia estar se contendo, enquanto beljava meu pescogoa cabeca baixa.
Eu queria fugir, mas nao tinha para onde correr.
“Somos marido e mulher...”
Parecia que ele estava tentandoconvencer de nossa relagao conjugal, e talvez também a si mesmo.
Eleparecia um pouco louco, e desses loucos, €é dificil mudar o pensamento deles, sé se pode infiltrar
lentamente.
“Dorme, vocé esta delirando...” Eu tentava adalma-lo para que dormisse, mas ele ndo se mexia.
Ele segurava minhas maos firmemente, olhando nos meus olhos.
“Luna...”
Ele chamava meu nome.
“Eu gosto de vocé.”.
Ele disse que gostava de mim.”
Era uma declaragdo de amor.
Meu coragdo deu um salto, desde que reencarnei, meus pensamentos estavam sempre focados no assassino, eu
Follow on NovᴇlEnglish.nᴇts6 queria encontrar o culpado, sé queriavingar de Adonis Tavares e Morgana...
Em relagao ao Fabio, eu sentia mais pena, cautela e desconfianga.
Eu nao iriaapaixonar por mais ninguém.
Afinal, Faestava se declarando para Lana, nao para mim, Luna.
Na verdade, eu sentia uma ponta de inveja da Lana, por ter alguém t&o tolo e apaixonado assim cuidando dela.
“Estd bem, eu entendi.” Eu disse baixinho, tentando acalméa-lo. “Dorme, vocé estamachucando.”
Facontinuavaolhando, balangando a cabega. “Vocé nao sabe...”
Eu quase ri. “Eu sei, sim.”
“Desde quando vocé gosta de mim?” De repente, fiquei curiosa. Quando foi que Facomegou a gostar da
Lana?
Se um dia Fadescobrisse que Lana estava morta e que era eu em seu lugar, ele enlouqueceria? Sera que ele
tentariamatar?
“Desde os oito anos...” Farespondeu seriamente.
Desde os oito anos?
Esse amor precoce realmente era fora do comum.
“Gosto da Lana ha muitos anos.” Ele se deitou sobre mim, seu rosto escondido em meu pescogo, sua voz
abafada e timida, como se estivesse envergonhado de se declarar...
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Capitulo 93
Esse sentimento dele, o que diferenciava de um cachorro grande e obediente que se aconchega no colo do
dono? Perigoso, mas de alguma forma... reconfortante.
“Vamos, dorme.” Eu estavasentimentos confusos.
Ele ndo dormia, apenas se esfregava contra mim.
“Estou gravida...” Eu o avisei para nao exagerar.
“Luna... estousentindo mal.” Ele levantou a cabega,um olhar de cachorro abandonado, aqueles olhos
grandes como os de um caozinho inocente.
Esse homem sé podia ser bipolar? Esse olhar... era de cortar o coragao, embora nas brigas de rua ele parecesse
um lobo sedento por sangue.
“Sem chance, mesmo que esteja mal, estou no comego da gravidez.” Eu apontei para ele, avisando para nédo se
atrever.
Seus olhos se encheram de lagrimas, e ele olhou para mimum ar de tristeza, sem vontade de sair de cima
de mim.
Eu provavelmente... adivinhei o que ele queria.
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“Fabio!” Eu o chamei pelo nomé, irritada, sentindo minhas orelhas queimaremo seu toque.
Ele ndoouvia, segurando meus dedos cada vez mais apertados.
Eu estava tensa, desviando o olhar, ndo podia olhar para o seu rosto, porque ele era sedutor demais.
Minha respiracao estava quente, e eu sentia as pontas das orelhas ardendo.
Na minha vida passada, quando Adonismaltratava, era apenas para descontar a sua raiva. Eu nao tinha
nenhum prazer ou experiéncia sobre as coisas entre homens e mulheres.
Eu estava envergonhada e nao ousava olhar para Fabio, apenas sentia o calor dos dedos dele.
Parecia que ele também se importavaa crianga em meu ventre, além depedir para ajuda-loas
maos, ele no tinha outras exigéncias excessivas.
“Ja estd bom...” Eu estava ficando furiosa e envergonhada.
“Luna... estoucalor.” Eleabragou por tras, sussurrando que estavacalor.
“Vocé estafebre, va dormir.” Eu 0 acalmava, dizendo que ele estava febril, quem mais seria como ele, como
um animal selvagem em cio?
Mas pelo menos era um animal selvagem que sabia se conter e era paciente.
Fabioabragou e adormeceu profundamente.
Mas eu estavains6nia.
Minha mente estava uma bagunca, uma completa bagunca.